Tito: O Meu Coração Começou A Bater A Mil A Hora
Quando a Realidade Começa a Parecer Estranha
A história de Tito Baía com a ansiedade começou há seis anos, quando, sem aviso, o mundo à sua volta deixou de parecer familiar. Aquilo que começou como uma sensação subtil de estranheza evoluiu rapidamente para um estado constante de alerta e despersonalização.
"Comecei a sentir determinados sintomas que achei bastante estranhos, nunca tinha sentido na vida. Foi uma espécie de tontura, parecia que deixei de ter uma perceção certa da realidade… tudo era estranho."
Esta desconexão foi apenas o início. Vieram os suores frios, o coração acelerado, o medo crescente. Tito não sabia o que era aquilo. Procurou explicações médicas, fez exames e análises. Nada explicava o que sentia.
"Fiz vários testes, uma triagem, até análises. Os valores estavam um pouco fora do normal, mas nada que justificasse."
Sem respostas físicas, recorreu à psiquiatria. Foi-lhe prescrito um antidepressivo, mas os sintomas não melhoraram — pelo contrário, agravaram-se.
"Deu-me uma medicação que dizia que era um antidepressivo. Comecei a tomar… para além de não resolver, não senti melhoria nenhuma. Ainda agravou o quadro de ansiedade, fiquei mais ansioso porque aquilo não estava a dar resultado."
Sentiu-se empurrado para uma espiral de medicamentos: um para o pânico, outro para a ansiedade, outro para dormir. Aos trinta e tal anos, encontrava-se dependente de múltiplos fármacos — e sem solução.
"Ora bem, isto não é fácil. Uma pessoa de 30 e tal anos a tomar tanta medicação… nunca achei que fosse solução para mim."
Medicação Sem Transformação
Ao perceber que os fármacos apenas atenuavam os sintomas, mas não resolviam a causa, Tito começou a questionar tudo. A medicação acalmava, sim — mas a que custo?
"Andamos numa espécie de estado que não é o nosso estado natural, andamos entorpecidos por um véu de algo que nos impede de sermos nós, de extravasar, de sentir alegria… andamos ali num estado de latência."
Além disso, notava o perigo do aumento gradual das doses. Começara com pequenas quantidades, mas a dependência instalava-se de forma quase invisível.
"Começamos no 0,5 miligramas, passamos para 0,7, depois para 1… e quando é que isto vai parar?"
A inquietação de Tito crescia. Não queria apenas anestesiar a dor — queria compreendê-la e libertar-se dela. Foi então que, por acaso, ouviu uma entrevista do Dr. Pedro Brás. A forma como descreveu os sintomas, com uma precisão que ninguém antes conseguira, foi um ponto de viragem.
"Foi a primeira vez que ouvi alguém descrever exatamente o quadro de sintomas que eu tinha. Ele, em cinco minutos, explicou tudo."
Sentir-se Verdadeiramente Ouvido
Decidiu marcar consulta na Clínica da Mente — mas com uma condição: queria ser atendido pelo Dr. Pedro Brás.
"Marquei consulta na Clínica da Mente, com uma primeira exigência: que fosse feito pelo Dr. Pedro Brás, porque foi ele que eu vi a explicar a situação. É óbvio, eu não acreditava em mais ninguém a não ser nele."
Na primeira entrevista, sentiu-se finalmente compreendido. Havia ali alguém que via o seu problema como um todo, e não como um simples rótulo.
"Senti pela primeira vez confiança de que havia alguém que poderia ajudar. Senti que era uma equipa bastante profissional, diferente. Era a diferença que eu procurava."
Acostumado a consultas breves e distantes, Tito ficou impressionado com o tempo e atenção que lhe foram dados.
"As consultas aqui são duas horas e não cinco minutos. E mesmo em duas horas, é impossível um sujeito de 30 anos transmitir todo o seu percurso de vida."
Para Tito, a diferença fundamental foi sentir que o terapeuta não estava apenas a ouvir — estava verdadeiramente a escutá-lo.
"Na Clínica da Mente, sentimos verdadeiramente que do outro lado há um profissional que nos está a ouvir. Não está ali por estar, não está ali para passar um medicamento — está ali para nos compreender."
A abordagem era personalizada, adaptada à sua história única. Não era uma solução em massa, era um processo de descoberta.
"Apesar de termos todos depressão, o que me levou a mim a um quadro depressivo é diferente do que levou outra pessoa… é preciso um profissional que ouça a pessoa e que consiga traçar uma intervenção válida."
Redescobrir a Alegria de Viver
As mudanças começaram logo nas primeiras sessões. Ganhou confiança, capacidade de se relacionar melhor e, sobretudo, voltou a sorrir de verdade — algo que já não fazia há anos.
"No trânsito, ouvi uma piada na rádio… e sorri. Mas foi um sorriso com alma. Eu não sorria há 4-5 anos."
A transformação foi profunda. Reaprendeu a gerir emoções, a reconhecer o que era relevante e o que podia deixar ir. Voltou a sair de casa, a conviver, a ir a locais públicos com os filhos — sem o peso da ansiedade constante.
"Comecei a dar menos relevância àquilo que não tem importância e que antes na minha vida tinha uma relevância extrema."
Mais do que aprender a controlar os sintomas, Tito descobriu recursos que sempre teve, mas que estavam bloqueados. A terapia serviu como desbloqueio — não fez o trabalho por ele, mas mostrou-lhe como voltar a fazê-lo por si mesmo.
"A Clínica da Mente ajudou-me a reencontrar esse caminho. Não fez por mim, mas deu-me força para lembrar-me de que sou capaz."
Hoje, Tito encara a vida com mais clareza, mais equilíbrio e mais presença. Sente que voltou a ser ele próprio — não uma versão anestesiada ou escondida por trás da ansiedade.
"Foi uma mudança de vida. A forma como vejo a realidade, como encaro as coisas, mudou completamente."
No final, deixa uma mensagem clara para quem vive situações semelhantes:
"Se procuram uma saída e não conseguem sair dela sozinhos, procurem ajuda. Foi o que eu fiz — e ainda bem que o fiz."
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Se você ou alguém que conhece está a enfrentar sintomas semelhantes aos que Tito descreveu, não espere mais. A Clínica da Mente oferece uma abordagem inovadora e eficaz para o tratamento da ansiedade e ataques de pânico através da Psicoterapia HBM.
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