Rosa: Enfrento As Coisas Com Outra Clareza

Uma Vida Feita de Mágoas

Antes da mudança, a Rosa Maria que todos conheciam era alguém mergulhada em tristeza constante. A depressão tomava conta de tudo — do corpo, da mente, da casa, da empresa.

"A Rosa Maria antes era uma Rosa Maria deprimida, era uma Rosa Maria que andava sempre a chorar pelos cantos, tanto em casa como na empresa, e qualquer coisa vinha à mente e fazia-me chorar."

As lágrimas surgiam sem controlo, por memórias pequenas ou palavras soltas. Mas esta fragilidade emocional não nascia do nada. Vinha de longe, de uma infância onde o amor materno esteve ausente.

"Desde pequenina tive uma infância em que a minha mãe não era minha amiga… essas mágoas ficam sempre cá dentro."

Rosa nunca conheceu o afeto físico vindo da mãe.

"Não sei o que é um beijo da minha mãe, não sei o que é um abraço da minha mãe."

O contraste com a forma como tratava os próprios filhos tornava tudo ainda mais claro — e mais doloroso.

"Eu também sou mãe, e estou sempre aos beijinhos e aos abraços aos meus filhos."

Mas os golpes da vida adulta não foram mais leves: a perda do marido por doença grave, os desafios familiares, a solidão emocional.

"Perdi o meu marido com uma doença grave, casei um filho, com o meu marido a perder a memória… São mágoas que ficam muito cá dentro, muito pesadas."

A Medicação Não Bastava

Durante anos, a resposta foi a medicação. Tomava antidepressivos para tentar aguentar, para continuar. E, durante algum tempo, parecia funcionar — mas só até ao próximo outono, ou à próxima primavera.

"Tomava antidepressivos, mas notava que realmente o antidepressivo era bom, mas chegava o outono ou chegava a primavera, havia sempre recaídas."

A tristeza voltava, como uma estação anunciada. Os comprimidos seguravam o corpo, mas não tocavam na alma. A sensação de vazio e desânimo mantinha-se.

Foi por isso que decidiu procurar por algo diferente. Não queria mais uma solução temporária. Queria entender-se, curar o que doía por dentro.

"Tive que ir à procura de algo diferente, algo em que eu me sentisse melhor comigo mesma."

E foi assim que chegou à Clínica da Mente. Não por impulso, mas por necessidade. E com uma postura aberta:

"Fui, fui curiosa comigo mesma, disse: 'vou lá, vou testar, vou ver'."

A Viragem que Chegou com Coragem

Mesmo com dúvidas, Rosa não hesitou em ser verdadeira logo na primeira sessão.

"Falei de tudo que me aconteceu desde pequenina… Fui transparente, não escondi nada."

Essa entrega permitiu que o tratamento tivesse um impacto real. Já na terceira sessão, sentiu uma mudança.

"Eu posso dizer que a Rosa Maria era outra. Mais assertiva, mais determinada em tudo. Já não chorava tanto."

As mágoas continuavam a existir, mas já não a controlavam.

"Embora as mágoas fiquem cá dentro, falo delas com mais naturalidade. Consigo levar a minha vida com mais facilidade."

O passo seguinte foi deixar a medicação. E foi uma escolha confiante, tomada por ela própria.

"Tive que desmamar. Eu própria, sem a terapeuta me dizer, tomei a atitude: 'vou desmamar e vou ver'."

E o apoio da terapeuta confirmou o caminho certo:

"Ela disse: 'Muito bem, fez muito bem. Estou muito feliz que a Rosa Maria esteja a sentir-se bem, e consiga já andar sem o seu antidepressivo'."

A Rosa de Hoje: Clara, Leve e com Sorriso Contagiante

Rosa sente hoje que recuperou quem realmente é. Não é uma nova Rosa Maria. É a mesma, de antes da dor. A que se ria até às orelhas.

"Recuperei a minha alegria, a minha maneira de ser, a minha maneira de estar. Sou eu própria agora, aquela que eu conheci há uns anos valentes atrás."

As mudanças são visíveis nas pequenas coisas. Nas conversas mais calmas, nos gestos mais firmes, no riso espontâneo ao entrar em casa.

"Sou capaz de entrar em casa a cantar, na empresa a cantar. Ver a vida de uma outra forma."

A relação com a mãe também mudou. Já não carrega a mágoa com a mesma intensidade.

"Hoje já não sinto aquela mágoa tão forte. Digo: 'ela fez o melhor que sabia'. Há um tempo atrás, dizia: 'a minha mãe foi mesmo má'."

Rosa sabe que os problemas não desapareceram. Mas agora sente-se equipada para os enfrentar.

"As agruras continuam, porque não vão parar. Mas lido com mais facilidade."

Rosa encontrou uma nova forma de viver, mais leve e mais autêntica.

"Virei a página. E sinto que leio uma página com muito mais alegria, com muito mais sabedoria."

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Rosa: 'Enfrento as coisas com outra clareza' | Testemunho