Maria Luísa: "já sofria de depressão quase há 20 anos"

Testemunho

"Finalmente, tinha alguém que me queria mesmo ouvir"

Olá,

O meu nome é Maria Luísa Mota Ferreira sou residente em Peroselo, concelho de Penafiel, nascida nesta mesma terra a 22 de janeiro de 1969 e venho por este meio escrever uma pequena experiência de vida sobre o que é passar por uma doença, conhecida pelo termo médico Depressão. O problema da depressão é gravíssimo, mas para certas pessoas e certas franjas da sociedade os sintomas são frequentemente associados a “frescuras”, são frequentemente vistos como desculpas para algo e raramente são vistos como aquilo que deveriam ser… sintomas.

Depois, uma depressão torna-nos frágeis, quer connosco, quer com os outros e, quando caímos ao fundo de um poço, é muito difícil sair de lá, especialmente sem ajuda, é preciso ter uma família que esteja muito atenta.

Quem sofre desta enfermidade tem horas que nos passam pela cabeça coisas horríveis, naquele desespero de por vezes já não nos reconhecermos… 

Uma pessoa com depressão tem de recorrer a profissionais de saúde que nos ajudem e, sobretudo, que nos levem a sério (este é o grande problema desta doença na sociedade).

Eu já sofria de depressão quase há 20 anos. Comecei por andar em neurologia, psicologia, psiquiatria, mas em todo este processo apenas me davam medicação e eu sentia-me frustrada…

Um dia, seguia com o meu marido em viagem ao Porto quando vi uma placa de publicidade da Clínica da Mente… não mais me saiu da cabeça o número e liguei a marcar a minha primeira consulta e, para espanto meu, fui muito bem recebida, quer como paciente como pessoa. Realço a atitude da terapeuta que me atendeu, de me pôr à-vontade para falar sobre mim e finalmente tinha alguém que me queria mesmo ouvir.

Pela primeira vez falei de tudo, de tudo mesmo, de tudo o que pensava, o que me atormentava, de como tinha sido a minha história de vida, do que vi e senti em todos estes anos. De repente, não tinha uma terapeuta à minha frente, mas uma amiga, alguém a quem eu poderia contar tudo e falar tudo, que não julgaria mas ouviria.

A minha autoestima ficou alta, pela primeira vez fui muito bem tratada e ouvida e continuo de “pedra e cal”…

Não só recomendo esta Clínica como solicito e peço a todos os que se reviram no meu testemunho, de não ser ouvida, de ser ignorada… que liguem!

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