Timidez e Fobia Social: uma máscara de todos os dias
Em muitas situações na vida, sentimo-nos humilhados, desvalorizados e sem importância no meio social. Nestes momentos, podemos acreditar que somos inferiores e que somos alvo fácil de chacota e risos. E, para evitar isso, fugimos. Mas começamos a fugir a um contacto social imprescindível para a nossa segurança e bem-estar.
Quem cora de forma evidente ou apresenta outro sintoma físico desagradável, tem medo de se expor, na tentativa de não ser observado de uma forma negativa, de não ser criticado nem gozado pelo seu sintoma. Outros sintomas físicos limitadores do contacto social são: as tremuras, a flatulência, a gaguez ou outros comportamentos impulsivos e atípicos, bem como marcas e características físicas anormais.
O Medo, por sua vez, é uma emoção que sentimos sempre que acreditamos que vamos ter experiências que nos trarão Dor, e acreditamos nisso por análise e comparação das experiências semelhantes do passado. Se, no passado, o contacto social nos trouxe Dor, reagimos agora instintivamente a essa Dor, fugindo, evitando esse contacto.
Algumas pessoas vivem experiências traumatizantes, como o Bullying na escola, as agressões físicas, humilhações sofridas na infância e na adolescência, críticas e pressões por parte de pais e educadores, e, ao sofrer muito com isso, acreditam que as pessoas as magoam e que devem fugir do contacto social para não se sentirem ameaçadas.
Estas experiências podem condicionar seriamente a vida das pessoas e impedir uma vida completa e realizada. Serão limitantes enquanto valorizamos as experiências que, no passado, nos deram dor, ou as que hoje nos embaraçam.
Para solucionar este problema, é essencial um acompanhamento profissional que encontre as causas inconscientes deste comportamento, mesmo as oriundas da infância, e assim permita libertarem-se dos medos da exposição social e encontrarem tranquilidade e harmonia neste contacto.
Perturbações
Sabia que existem sintomas físicos que podem provocar Fobia Social intensa? A timidez está muitas vezes associada a alguns sintomas físicos. O Dr. Pedro Brás esteve no ‘Consultório’ do Porto Canal a falar sobre o assunto.
Testemunho
Não socializava, estava sempre ansiosa e não era feliz. Após realizar tratamento na Clínica da Mente através da Psicoterapia HBM, sente-se muito melhor e “apta para conversar e conhecer pessoas” sem medos nem receios.
Perturbações
Márcio tem apenas 15 anos e vive constantemente com medo. Palpitações, suores e até sensação de desmaio são alguns dos sintomas que apresenta diariamente. Viver com Ataques de Pânico é de facto limitante e a noite é o seu pior pesadelo.