Depressão: Psicoterapia ou Medicação? Como Escolher o Caminho da Recuperação

Pedro Brás explica as diferenças entre medicação e psicoterapia no tratamento da depressão — e como a Psicoterapia HBM pode oferecer uma solução profunda e duradoura.

Ilustração sobre psicoterapia vs medicação para depressão

Quando os Sintomas Falam Mais Alto

A depressão pode manifestar-se de várias formas: tristeza persistente, perda de interesse, alterações no sono e no apetite, entre outros sintomas. Perante este cenário, é natural procurar alívio imediato, e a medicação surge frequentemente como a primeira opção. No entanto, é essencial compreender que, embora os antidepressivos possam aliviar os sintomas, não abordam as causas profundas da depressão.

"A medicação pode silenciar os sintomas, mas é a psicoterapia que dá voz às causas."

O Papel da Medicação: Alívio Temporário

Os antidepressivos atuam nos neurotransmissores do cérebro, ajudando a estabilizar o humor. São úteis, especialmente em casos de depressão moderada a grave, proporcionando um alívio dos sintomas. Contudo, é importante destacar que:

  • Foco nos sintomas: A medicação trata os sintomas, mas não resolve as causas emocionais subjacentes.
  • Efeitos secundários: Alguns pacientes podem experienciar efeitos como sonolência, ganho de peso ou diminuição da libido.
  • Dependência: A interrupção da medicação pode levar ao retorno dos sintomas, especialmente se as causas não forem abordadas.

A Psicoterapia: Caminho para a Transformação

A psicoterapia oferece uma abordagem que vai além do alívio dos sintomas, focando-se na compreensão e resolução das causas da depressão. Uma vasta investigação científica apoia esta perspetiva. Por exemplo, uma abrangente meta-análise de mais de 950 ensaios clínicos, conduzida por investigadores da Vrije Universiteit Amsterdam e publicada na prestigiada revista World Psychiatry, concluiu que, embora os efeitos da psicoterapia sejam comparáveis aos dos antidepressivos a curto prazo, a psicoterapia demonstra ser provavelmente mais eficaz a longo prazo. Este estudo reforça que a psicoterapia promove uma recuperação mais sustentada ao trabalhar as raízes do problema. Entre os benefícios da psicoterapia destacam-se:

  • Trabalho nas causas subjacentes: Identificação e resolução de traumas, padrões de pensamento negativos e dificuldades relacionais.
  • Desenvolvimento de ferramentas: Aquisição de estratégias para lidar com desafios emocionais, promovendo autonomia.
  • Sem efeitos colaterais físicos: Ao contrário da medicação, a terapia não apresenta efeitos secundários físicos.

Psicoterapia HBM: Uma Abordagem Inovadora

Na Clínica da Mente, oferecemos a Psicoterapia HBM através do nosso Programa Terapêutico de 8 Semanas. Esta abordagem visa:

  • Ressignificação emocional: Transformação de vivências dolorosas que alimentam a depressão.
  • Estrutura clara: Um programa com duração definida e resultados mensuráveis.
  • Autonomia emocional: Desenvolvimento de ferramentas para a gestão emocional contínua.

A Psicoterapia HBM foca-se nas causas emocionais da depressão, promovendo uma recuperação profunda e sustentável.

Escolha Informada para a Sua Recuperação

Sentir-se perdido entre tantas opções é natural, mas o importante é escolher uma abordagem que trate a verdadeira causa da depressão. A medicação pode aliviar alguns sintomas, mas é a terapia que realmente transforma e resolve os problemas emocionais de fundo. É fundamental compreender que a psicoterapia, especialmente abordagens como a HBM, oferece uma oportunidade de transformação profunda, abordando as causas da depressão e promovendo uma recuperação duradoura.

"Tratar a depressão não é apenas silenciar os sintomas, mas compreender e transformar as suas raízes."

Quer Saber Mais?

A Clínica da Mente está aqui para si. Conheça o nosso Programa de 8 Semanas com Psicoterapia HBM e descubra como podemos ajudá-lo no caminho da recuperação.

Referência

Cuijpers, P., Noma, H., Karyotaki, E., Cipriani, A., & Furukawa, T. A. (2021). Psychotherapies for depression: a network meta-analysis covering efficacy, acceptability and long-term outcomes of all main treatment types. World Psychiatry, 20(2), 283–293. (Artigo original) ou (Resumo e discussão do estudo)